Demitir o Diretor Geral do Hospital Municipal de
Jeremoabo não basta. Os responsáveis pela
sua admissão irregular e de encontro a Lei, no caso o Secretário Municipal de
Saúde juntamente com a Prefeita, estão obrigados a devolverem todo pagamento
irregular desde o inicio, além de responderem pelo dolo cometido, pois se trata
de uma acumulação ilícita.
Essa admissão irregular trata-se de uma improbidade
administrativa, o profissional era
detentor de dois empregos pagos com o dinheiro do povo, através da prefeitura
correspondente a um cargo de médico e outro de diretor, além de receber outro
pagamento como Diretor indiretamente pago com recursos oriundos dos cofres da
viúva, pois recebia pela cooperativa prestadora de serviços para a Prefeitura de Jeremoabo.
Repetindo para que fique explicado com mais
clareza: o Diretor do Hospital, por
exercer esse cargo recebia duas remunerações, uma pela Prefeitura e outra pela
cooperativa contratada pela Prefeitura, recebia também pela função de
médico pago através da Prefeitura, totalizando assim três cargos.
A pergunta que não quer calar: “ dona “anabel”, como pode a Prefeitura contratar uma firma
para prestar serviços ao Hospital, responsável pelo pagamento dos seus
empregados, e a prefeitura de Jeremoabo dando uma de boazinha, efetuar
pagamentos irregulares, ( digo irregulares, para não bradar fraudulentos), para
um servidor já pago pela empregadora?
São por essas e outras, que a quantidade de verbas que chegam para o Município de Jeremoabo são impressionantes, porém,
falta saúde, educação e tudo. A receita da Prefeitura de Jeremoabo de janeiro a junho de 2013 foi: R$ 31.320.457,57
Não fosse a coragem de certos cidadãos de Jeremoabo
em exercerem seus direitos de cidadania denunciando ao Ministério Público
Estadual as trambicagens existentes no Hospital de Jeremoabo,
na Secretária de Saúde e consequentemente com a conivência da prefeita, esse seria mais um caso que passaria despercebido, mais
uma sangria aos cofres públicos.
Vice-presidente da Câmara, André Vargas queixa-se da liminar
concedida por presidente do STF e da demora no julgamento da criação de
quatro novos tribunais federais. Ato político hoje pressionará o
Supremo na volta do recesso
Junto ao poder
Débora Zampier
Agência Brasil
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