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terça-feira, dezembro 05, 2017

O político corrupto e o ladrão

Eu sempre quis saber juridicamente qual a diferença do roubo para o desvio de dinheiro público praticado pelo político corrupto. A diferença é que os políticos nós escolhemos, já os ladrões nos escolhem. E, assim, como o criminoso comum volta ao local do delito, o político também retorna mesmo após quatro anos.
Eleicao
Para praticar o roubo o ladrão faz uso de força física ou de uma arma. O político usa como “arma” a força do poder. A arma do bandido mata. A corrupção provoca miséria, estimula a violência e a injustiça social.
Quando o político desvia dinheiro público, desaparelha a saúde, educação, social, segurança pública e faz aumentar a sensação de impunidade e o índice de violência. Deixa a saúde fragilizada, a criança sem educação e a merenda, o idoso sem o remédio, entre outras situações.
Do ponto de vista do crime não há diferença entre o político corrupto e o ladrão. Sabemos quem é o ladrão quando entra de forma truculenta em nossa casa, comércio ou nos ataca em praça pública. Já o mau político usa de artifício que nos ilude sobre suas verdadeiras intenções e age sorrateiramente nos porões, na calada da noite ou até mesmo quando é visto em restaurantes famosos ou em viagens nababescas com suas mulheres e amantes.
O ladrão rouba por um “desvio de caminho” e o político encontra no aparato do estado, o caminho para a apropriação indébita e do peculato! Não existe diferença entre um político que faz carrear para o seu bolso o dinheiro que deveria ser usado na rala merenda de crianças que estão na escola e de uma quadrilha que cava um túnel para surrupiar R$ 150 milhões dos cofres do Banco Central de Fortaleza (CE).
Traçando um paralelo, a diferença é que o bandido é marginalizado e o mau político e influente goza de prestígio e de foro privilegiado. Enquanto não é investigado pelo estado de direito ele se sente no direito de ser o próprio “estado” e usa essa “ferramenta” para promover o ato de vilipendiar os cofres do Município, do Estado e da União.
É um bandido institucionalizado e despreocupado com a promoção do bem estar de uma nação. Ele não sente nenhuma culpa. É um psicopata. Os piores dos marginais que infestam a sociedade.
Senão vejamos: qual a diferença do ladrão que rouba um carregamento de remédios e de um político que desvia recursos da saúde que poderiam ser usados para construir um novo hospital?
Qual a diferença de um bandido que furta a dispensa de uma escola e de um político que superfatura a licitação da merenda em troca de propina?
Qual a diferença de um vândalo que depreda o patrimônio público e, de um político que faz, mas rouba? Um furta as luminárias da praça e o outro a embeleza para desviar milhares de recursos para o caixa 2 de sua próxima campanha?
Como explicar a melhora no patrimônio de um desocupado que de repente surge de carro novo e de um “ocupado” político que necessitaria trabalhar dezenas de anos para acumular a fortuna que repentinamente começa ostentar?
Pois é, não vejo diferença nenhuma do roubo para o desvio praticado pelo político corrupto. O ladrão e o político corrupto são sinônimos de roubos e desvios. Portanto, nas próximas eleições municipais vote certo. Impeça que um sujeito com desvio de conduta se transforme num político ladrão. Aproveite esta oportunidade e surpreenda, antes que você seja a próxima vitima.
http://jotaneves.com.br






Ricardo Ramalho é demitido da Secretaria do Meio Ambiente de Maceió
Há seis anos que a PF prende acusados de desvio da merenda em AL - ninguém foi julgado
Em um estado, o nosso, em que mais da metade a população apenas sobrevive, chamar os que roubam o dinheiro da merenda escolar de ladrões é apenas elogiá-los. 
Repito: em um estado com pouco mais de três milhões de habitantes, registrando uma pobreza de 900 mil pessoas, que se somam a 760 mil miseráveis, os tais a quem nos referimos acima devem ser tratados por assassinos, homicidas, ou – talvez a melhor definição: latrocidas – aqueles que matam suas vítimas depois de roubar. 
E é o que de fato acontece. Crianças que não têm o que comer morrem de inanição ou de doenças provocadas pela subnutrição. Não são poucos, também, os adolescentes que deixam as escolas porque lá não encontram um ambiente saudável, com uma alimentação que os satisfaçam – caem no mundo, nas drogas, nos crimes e, finalmente, no caixão de defunto. Não é só por isso, mas é por isso, também.
Quanto à essa gente podre, sem escrúpulo, que embolsa o dinheiro público, parco, escasso, para viver de prazeres e orgias merece o destino dos grandes bandidos que se encontram, hoje, nos presídios de segurança máxima.
Agora, quem são eles? A Polícia Federal já indiciou vários acusados em Alagoas pelo mesmo crime: roubo do dinheiro da merenda escolar. O que acontece desde 2004 – e já por três vezes.
Mas se não há julgamento, não há culpados. Só vitimas: as crianças e adolescentes que as estatísticas das mortes por assassinato não vão contabilizar. Os seus homicidas não serão assim, jamais, identificados e ainda serão beneficiados pela hipocrisia nossa de cada dia.
  http://blog.tnh1.com.br

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