Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

segunda-feira, setembro 14, 2015

DÍVIDA COM A CAIXA ECONÔMICA, MAIS UM RECORDE HISTÓRICO DO GOVERNO


Pedro do Coutto








À BEIRA DE EXPLOSÕES E CONVULSÕES

Carlos Chagas










PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF, O BRASIL JÁ AGUENTOU DEMAIS


Cada vez mais sozinha, levando o país ao desespero
José Carlos Werneck


Negromonte, o filho e o irmão receberam dinheiro da empreiteira, diz delator

om informações da Revista Época
Reprodução
Esta semana, o escândalo com os nomes de políticos envolvidos na Operação Lava Jato e citados pelo delator Paulo Roberto Costa, o ex-executivo mais poderoso da Petrobras, trouxe à tona nomes de políticos baianos como Mário Negromonte, o filho dele e até o irmão do conselheiro do TCM.

A revista ÉPOCA obteve cópia, com exclusividade, dos principais documentos desse lote das investigações que foram apreendidos nos endereços de Paulo Roberto no Rio de Janeiro, onde ele mora. Esses documentos – e outros que faziam parte da denúncia que levou Paulo Roberto à cadeia e ainda não tinham vindo a público – parecem confirmar os piores temores de Brasília.

Paulo Roberto e o doleiro Alberto Youssef, também preso pela PF e parceiro dele, acusado de toda sorte de crime financeiro na Operação Lava Jato, eram meticulosos. Guardavam registros pormenorizados de suas operações financeiras, sem sequer recorrer a códigos. Eles anotavam os nomes de lobistas e empresários, quase sempre os associavam a negócios e a valores em dólares, euros e reais. Os registros continham até explicações técnicas e financeiras das operações. Os valores milionários mencionados nos documentos, suspeita a PF – uma suspeita confirmada por três envolvidos ouvidos por ÉPOCA –, referem-se a propinas pagas pelas empresas, nacionais e estrangeiras, que detinham contratos com a área da Petrobras comandada por Paulo Roberto. Os papéis já analisados pela PF (há muitos outros que ainda serão periciados) sugerem que as maiores empreiteiras do país e as principais vendedoras de combustível do planeta pagavam comissão para fazer negócio com a Petrobras.

Para compreender o esquema, cuja vastidão apenas começa a ser desvendada pela PF, é necessário entender a função desempenhada por cada um dos principais integrantes dele. Como diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto fechava, entre outros, contratos de construção e reforma de refinarias (do interesse das empreiteiras brasileiras) e de importação de combustível (do interesse das multinacionais que vendem derivados de petróleo). Paulo Roberto assinava os contratos, mas devia, em muitos momentos, fidelidade aos três partidos que o bancavam no cargo (PT, PP e PMDB).

Segundo reportagem da revista Época, o deputado federal Mário Negromonte e o seu filho, o deputado estadual Mário Negromonte Jr., ambos do PP, receberam dinheiro da empreiteira Jaraguá, investigada na “Operação Lava Jato”. Além de pagamentos da Camargo Corrêa e da Sanko, aparecem nas planilhas transferências milionárias de OAS, Galvão Engenharia e Jaraguá. No total, a polícia identificou cerca de R$ 31 milhões em “pagamento com suspeita de ilicitude”.

Segundo ainda a publicação, a Jaraguá, por exemplo, foi a maior doadora dos deputados do PP em 2010. A empresa investiu 1.825 milhão em campanhas de dez deputados: um do PDT, um do PSDB e oito do PP, entre os quais, Mário Negromonte (recebeu R$ 500 mil), o filho Mario Negromonte Júnior (R$ 85 mil) e Roberto Britto (R$ 50 mil).

As contas dos três candidatos baianos foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além disso, a matéria da Época afirma que um dos irmãos de Negromonte, Adarico Negromonte, trabalhava no escritório de Youssef em São Paulo. Depoimentos confirmam o que a publicação define como “bico” do irmão do ex-ministro.

Como acontece em investigações desse tipo, o essencial é seguir o caminho do dinheiro. Nesse caso, seguir o dinheiro recebido e pago por Youssef. No Congresso, Youssef é tido como “banquinho” de vários políticos. Na semana passada, o jornal Folha de S.Paulo revelou que André Vargas pegou carona num jatinho fretado por Youssef. O deputado se enrolou todo para explicar a relação com ele. Não é o único deputado que goza da amizade de Youssef. Segundo o depoimento de Leonardo Meireles, que trabalhava com Youssef e fez um acordo de delação premiada com a PF, Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro e deputado do PP Mário Negromonte, trabalhava no escritório de Youssef em São Paulo. Outros depoimentos confirmam o bico do irmão do ministro.

Descobriu-se, também na semana passada, que os tentáculos de PP e de seus sócios se estendem para além da área do petróleo. Em parceria com o governo federal, por meio da elétrica Furnas, empresas ligadas a PP arremataram um leilão para administrar a Usina de Três Irmãos, em São Paulo. A revelação dos sócios do fundo que se juntou a Furnas só ocorreu dias depois da concorrência. No dia do leilão, ninguém sabia quem estava por trás das empresas. O TCU suspendeu a assinatura do contrato atendendo a um pedido do governo paulista. Um dos sócios de PP na empreitada chama-se João Mauro Boschiero, colega de PP no governo Collor e número dois nas impresas de PP.

FAMÍLIAS SOFREM APERTO DUPLO, NESTE PAÍS POBRE

O Brasil é PobreFernando CanzianFolha









VACCARI ERA GENEROSO COM O DINHEIRO DAS PROPINAS, DIZ LOBISTA

Deu na Veja












ALÉM DE LULA, POLÍCIA FEDERAL VAI OUVIR RUI FALCÃO, PRESIDENTE DO PT


Falcão caminha para se tornar o novo Genoino
Agência Estado








CASO SINARA X SANTANDER: INDENIZAÇÃO PÍFIA. E AINDA FALTA CONDENAR LULA


Sinara esqueceu de processar quem mandou demiti-la
Jorge Béja









DESDE 2013 A CAIXA JÁ ADVERTIA QUE AS PEDALADAS ERAM ILEGAIS

Vinicius SassineO Globo








Reforma política aprovada na Câmara oficializa doação oculta

DANIEL BRAMATTI
Pela nova regra, é impossível detectar o vínculo entre empresas financiadoras e políticos financiados


Tarso mostra preocupação com risco de impeachment



Tarso Genro foi três vezes ministro nos dois governos Lula - Reprodução

'Esses processos dependem muito mais de política do que de direito', disse o ex-governador do RS pelo PT








  • José Roberto de Toledo

    Segunda-Feira

    Lavam-se doações

    Não foi só a nota de bom pagador do Brasil que sofreu downgrade na semana passada. O sistema eleitoral brasileiro também foi desvalorizado, também andou para trás – só que ninguém viu. Enquanto todos os olhares se voltavam à perda do grau de investimento do País, a Câmara dos Deputados aprovava na c...
  • Dora Kramer

    Domingo

    A maldição da herança

    O governo Dilma Rousseff fica cada vez mais parecido com o fim dos governos Figueiredo e Sarney. A diferença crucial é que o atual mandato da presidente está no começo. João e José saíram aos farrapos; Dilma, aos frangalhos, talvez não consiga prosseguir. Em qualquer situação, completando o mandato...
  • Eliane Cantanhêde

    Domingo

    'Doa a quem doer'

  • Lula, o inimigo público. Ou: Morto-vivo quer a quadratura imoral do círculo para se candidatar em 2018



  • O PSDB participaria ou não de um eventual governo Temer? A resposta, acreditem, terá de passar pelas ruas


  • O estadista de galinheiro que resolveu virar passarinho e voar para longe da Lava Jato pode estar batendo asas na rota da gaiola


  • Hélio Bicudo: ‘O Lula é um dos grandes responsáveis pela corrupção neste país’





  • Em destaque

    Prefeito de Igaci é condenado por injúria e difamação contra vereador e também deve responder à queixa crime

      22/04/2024 18:15 - Justiça Por  Com assessoria O prefeito do município de Igaci, José Petrúcio Oliveira, foi condenado pelos crimes de inj...

    Mais visitadas