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quinta-feira, março 31, 2011

Corpo de Alencar deixa Brasília rumo a Belo Horizonte

Marcello Casal Jr/ABr

Marcello Casal Jr/ABr / O corpo do ex-vice-presidente da República José Alencar deixa, o Salão Nobre do Palácio do Planalto com destino a Belo Horizonte, em Minas Gerais O corpo do ex-vice-presidente da República José Alencar deixa, o Salão Nobre do Palácio do Planalto com destino a Belo Horizonte, em Minas Gerais
Luto

Corpo de Alencar deixa Brasília rumo a Belo Horizonte

Presidente Dilma Rousseff e ex-presidente Lula estiveram no velório na noite de quinta-feira e também vão à capital mineira

31/03/2011 | 07:30 | Gazeta do Povo, com agências

O caixão com o corpo do ex-vice-presidente José Alencar, morto na terça-feira (29), deixou o Palácio do Planalto por volta de 6h30 em um carro funerário rumo ao aeroporto de Brasília, onde um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou rumo a Belo Horizonte. Na capital mineira, Alencar será velado no Palácio da Liberdade.

Acompanharam o traslado o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho; o filho de Alencar, Josué Gomes da Silva; e um assessor. A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vão a Belo Horizonte para acompanhar o velório.

José Cruz/ABr

José Cruz/ABr / A presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no velório do corpo do ex-vice-presidente da República José Alencar Ampliar imagem

A presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no velório do corpo do ex-vice-presidente da República José Alencar

Unanimidade entre oposição e governo

José Alencar fará falta ao governo e à oposição, segundo paranaenses de campos opostos no cenário político federal. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, lembra que o ex-vice-presidente foi voz ativa durante a gestão Lula e um amigo e conselheiro de Dilma Rousseff. Já o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias, diz que ele atuava como um “reforço” da oposição ao criticar a condução da política de juros do governo.

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Acesso por rampa dá tom popular a velório

Havia uma rampa no meio do caminho entre a população e o velório de José Alencar em Brasília. Pela primeira vez desde a inauguração do Palácio do Planalto, em 1960, todos puderam entrar no edifício pela entrada principal, honraria reservada apenas a autoridades (como ocorreu na visita de Barack Obama há 11 dias). Até o encerramento da visitação pública, às 23 horas, cerca de 8 mil pessoas haviam enfrentado longas filas para se despedir do ex-vice-presidente.

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Artigo: Alencar, um empresário estadista

O Brasil hoje é um país melhor, após a passagem do vice-presidente da República, José Alencar, pelo governo. De espírito agregador, muita sabedoria, generosidade e simpatia, esse saudoso amigo emprestou sua praticidade e carisma para construir pontes entre trabalhadores, empresários e lideranças, de modo geral, de forma a alinhar forças em prol do bem geral.

Leia o artigo completo de Rodrigo da Rocha Loures

Lula dedica título honoris causa a José Alencar

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva dedicou o título de "doutor honoris causa", que recebeu nesta quarta-feira (30) da Universidade de Coimbra, em Portugal, ao ex-vice-presidente José Alencar.

Em discurso emocionado, Lula afirmou que "nada disso teria sido possível sem a colaboração generosa e leal daquele que foi meu parceiro de todas as horas".

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Frases de José Alencar

“Se eu morrer agora, é um privilégio para mim, que a situação está tão boa, que não tem como melhorá-la.”

Na cerimônia em que recebeu a medalha 25 de Janeiro, durante a comemoração do aniversário de São Paulo. 25/01/2011

“Eu não tenho medo da morte, de forma alguma. O homem tem de ter medo é de perder a honorabilidade, especialmente na vida pública.”

Em entrevista ao assumir a vice-Presidência. 2/01/2003

“Só não fui porque não me deixaram ir.”

De terno e gravata no quarto do hospital Sírio-Libanês, justificando por que não iria à posse da presidente Dilma Rousseff. 1º/01/2011

Políticos lamentam a perda para o povo brasileiro

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o ex-governador José Serra (PSDB) lamentaram nesta terça-feira (29)a morte do ex-vice-presidente e ex-senador por Minas Gerais José Alencar.

A morte de Alencar acabou esvaziando a sessão solene do Senado que homenagearia os dez anos de falecimento do ex-governador de São Paulo Mário Covas. O evento levou para Brasília lideranças tucanas como Alckmin e Serra. Após breves homenagens ao fundador do PSDB, a sessão foi encerrada e os senadores se revezaram na tribuna para homenagear José Alencar e prestar condolências à família.

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Conexão Brasília: José Alencar, uma raridade

O ex-presidente José Alencar ocupou um dos espaços mais interessantes e atípicos da política nacional na última década. Apesar de ser um empresário rico, era alguém com quem as pessoas se identificavam. Mais ainda: torciam por ele.

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Internautas usam redes sociais para lamentar morte de Alencar

No Twitter, por exemplo, de terça-feira para quarta (30) foram postadas mais de 154 mil mensagens lamentando a morte de Alencar. Há informações de sites, agências e blogs, mas no geral são mensagens de anônimos.

Muitas mensagens destacam a frase que virou uma espécie de símbolo do ex-vice-presidente: “Não tenho medo da morte, tenho medo da desonra, porque um homem público deve ter medo da desonra”. Essa foi a frase mais postada.

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O velório será realizado das 9h às 13h. O corpo será levado em seguida ao Cemitério Parque Renascer, em Contagem, onde será cremado por volta de 14h.

Palácio do Planalto

A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva compareceram ao Palácio do Planalto às 21h26 desta quarta-feira (30) para o velório de José Alencar. Os dois cumprimentaram a mulher de Alencar, Mariza, o filho, Josué, e familiares. Lula chorou muito ao lado do caixão e beijou a testa de Alencar. Dilma também se aproximou do caixão e colocou a mão sobre as mãos do ex-vice-presidente.

Ambos estavam em viagem a Portugal e anteciparam o retorno para prestar a última homenagem ao ex-vice-presidente. Os dois embarcaram de Lisboa às 10h55, horário de Brasília, e vieram direto da Base Aérea de Brasília para o Planalto de helicóptero devido ao atraso - a previsão inicial era de que os dois chegassem às 20h.

Dilma foi a Portugal para participar da cerimônia de entrega, pela Universidade de Coimbra, do título “honoris causa” a Lula. A homenagem ao ex-presidente ocorreu na manhã desta quarta e ele dedicou o título a José Alencar. As reuniões previstas de Dilma como o primeiro-ministro português, José Sócrates, e com o presidente do país europeu, Aníbal Cavaco Silva, foram canceladas.

Após a chegada de Dilma e Lula, teve início uma celebração católica de encomendação do corpo, aberta ao público. Participaram da cerimônia ministros, governadores e os presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (José Sarney, Marco Maia e Cezar Peluso), entre outras autoridades.

Dom Dimas Lara Barbosa, secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), mencionou o otimismo e fé de Alencar. "Era impressionante o seu otimismo depois de cada cirurgia. Ele dizia: 'não tenho medo da morte. Acredito em Deus'", disse. Ainda segundo Lara Barbosa, o ex-vice-presidente foi um "guerreiro vitorioso".

Durante quase 12 horas, mais de 8 mil pessoas subiram a rampa do palácio para prestar uma homenagem ao ex-vice-presidente. O tempo diante do caixão onde estava o corpo de José Alencar era curto. Apenas alguns segundos. O suficiente para que as pessoas orassem, tirassem fotos, e até entregassem flores, todas recolhidas pela equipe do cerimonial. Desde o começo da manhã, 140 coroas de flores chegaram em homenagem ao ex-vice-presidente.

O Palácio do Planalto informou que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participarão nesta quinta (31) do velório de Alencar em Belo Horizonte. A presidente e o antecessor viajarão pela manhã no avião presidencial, mas não é certo que participarão da cerimônia de cremação, marcada para as 14h.


Cremação

O corpo do ex-vice-presidente José Alencar será cremado nesta quinta-feira (31) na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A assessoria de Alencar confirmou que a cremação ocorrerá às 14 horas no Cemitério Renascer, na cidade de Contagem, Grande Belo Horizonte, em cerimônia reservada para familiares e amigos próximos.

Inicialmente, a família de Alencar havia reservado um horário no Cemitério Bonfim para que fosse realizado o enterro. Por conta disso, já estava montado no local a estrutura para o sepultamento. Nesta quarta-feira (30), porém, a administração do Cemitério Bonfim foi informada de que o ex-vice-presidente seria cremado.

O corpo de Alencar seguirá de Brasília para a capital mineira por volta das 6h30 de quinta-feira (31). O velório em Belo Horizonte está previsto para começar às 9h, no Palácio da Liberdade, e deve seguir até 13h.

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Velório em BH terá esquema especial

Um forte aparato de segurança será montado nas ruas de Belo Horizonte (MG) e no entorno da Praça da Liberdade para o cortejo e velório, aberto ao público, do ex-vice-presidente José Alencar. Segundo a assessoria do governo mineiro, este será o quarto velório realizado no Palácio da Liberdade, antiga sede do Executivo estadual, desde a redemocratização do País, sendo o segundo que terá honrarias de chefe de Estado.

O primeiro foi o do presidente Tancredo Neves, que morreu antes de assumir o cargo, realizado em 23 de abril de 1985. Na ocasião milhares de pessoas foram ao palácio para tentar despedir-se do presidente. A multidão começou a chegar ao local ainda pela manhã, apesar de o corpo só ter desembarcado na capital de tarde. A estimativa da Polícia Militar é de que de que 30 mil pessoas estavam no local. A multidão começou a se espremer e, diante da pressão, parte das grades do palácio não aguentou e veio abaixo. Quando o tumulto terminou, sete pessoas haviam morrido e 271 estavam feridas.

Desta vez, mesmo sem a expectativa de uma multidão como a que foi ao local em 1985, o entorno do palácio foi preparado para que não ocorra uma nova confusão. A alameda lateral ao prédio será fechada para o trânsito e terá grades para organizar a fila de pessoas que porventura queiram dar adeus a Alencar.

A previsão é de que o corpo do ex-vice-presidente chegue à base aérea da Pampulha às 7h30 e siga por algumas das principais vias da capital até a Praça da Liberdade. Caso não chova, o caixão será levado em carro aberto do Corpo de Bombeiros. Às 8h30, terá início uma cerimônia restrita à família.

Às 9h será liberado o acesso ao público, que entrará por um portão lateral, passará em frente ao caixão e saíra pela outra lateral do palácio, na Avenida Cristóvão Colombo. A segurança no interior e no entorno do prédio ficará a cargo da Polícia Militar, dos Dragões da Inconfidência (guarda de honra do governador) e de homens das Forças Armadas, que também participarão do cortejo. Segundo o governo mineiro, homens do Corpo de Bombeiros e pelo menos três ambulâncias serão mantidos de prontidão no local para o caso de haver alguma emergência.

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Velório em Brasília

O velório do ex-vice-presidente em Brasília começou às 11h20 desta quarta-feira, no Salão Nobre do Palácio do Planalto. Seis cadetes das Forças Armadas carregaram o caixão para subir a rampa do Palácio. Na chegada, 21 tiros de canhão deram início à homenagem, com honras de chefe de Estado.

Por volta das 11h30, foi iniciada uma missa em homenagem a Alencar. O núncio apostólico do Brasil, Dom Lourenzo Baldisseri, disse que o ex-vice-presidente da República foi um hábil e efetivo negociador do qual o Brasil se lembrará com respeito e admiração.

Em sermão durante missa de corpo presente do ex-vice-presidente, no Salão Nobre do Palácio do Planalto, Baldisseri citou os oito anos em que Alencar, junto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estiveram no poder. "O ex-vice-presidente foi uma personalidade equilibrada, serena, de grande visão política, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva", disse Baldisseri.

Antes da missa, o presidente em exercício Michel Temer (PMDB), a mulher de Alencar, Marisa Gomes da Silva, e o filho Josué Gomes da Silva foram os primeiros a se aproximar do caixão com o corpo do ex-vice-presidente. Em seguida, outros parentes de Alencar prestaram suas homenagens.

Participaram da missa também ministros e outras autoridades. Na sequência, o velório foi aberto para visitação do público que permaneceria liberada até as 23h.

Fonte: Gazeta do Povo

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