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quarta-feira, maio 26, 2010

PT: a um passo de definir o Senado

Fernanda Chagas

A executiva estadual do PT, em almoço ontem, que contou com o reforço de prefeitos baianos e deputados estaduais e federais do partido, decidiu antecipar a resolução do impasse em torno de quem irá ocupar a vaga ao Senado na chapa majoritária encabeçada pelo governador Jaques Wagner. Como já era de se esperar, o deputado federal Walter Pinheiro teve o nome referendado, através de manifesto assinado por 15 dos 20 petistas com poder de decisão na sigla. Reforçando a tese, exaustivamente defendida pelo próprio governador, Nelson Pelegrino anunciou de forma oficial a retirada do seu nome do embate.

Aliado a isso, vale lembrar que a bancada estadual já havia manifestado publicamente preferência por Pinheiro. A ideia agora é fazer com que o “companheiro” Waldir Pires desista da candidatura e o martelo seja batido de forma consensual já no próximo domingo, quando representantes da sigla se reunirão extraordinariamente, em local ainda não definido.

De acordo com o presidente estadual da legenda, Jonas Paulo, cuja assinatura encabeça a lista, não há dúvida que o parlamentar reúne vários pré-requisitos para postular o cargo. “Avaliamos que ele reúne condições necessárias para ser eleito senador, contribuindo decisivamente para a eleição de Dilma (Rousseff), reeleição de Wagner e a eleição de Lídice (da Mata), primeira senadora pela Bahia”, destacou.

A decisão se deu, coincidentemente, no dia do aniversário de Pinheiro, e contou com o apoio do pré-candidato a vice-governador Otto Alencar, da estadual Neusa Cadore, do prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, além do ministro da Pesca, Altemir Gregolim. O postulante disse estar feliz com o apoio dos amigos e correligionários, mas garante que, em seu julgamento, o projeto nacional tem que vir em primeiro lugar. Logo após, a preocupação é reeleger Wagner.

“Só depois disso tudo pensaremos em Senado e eleição de deputados estaduais e federais”, minimizou.Coordenador da campanha do governador, o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, disse considerar que Pinheiro construiu a maioria em torno dele no partido, o que torna seu nome favorito. Contudo, aposta ainda num consenso, o que evitaria o bate-chapa.

Walmir prega diálogo

O deputado estadual Walmir Assunção assegurou que as tendências que apoiam o candidato vão tentar ainda um diálogo com seu adversário na disputa, o ex-governador Waldir Pires, no sentido de convencê-lo a desistir de concorrer, mas, caso não haja consenso, “não vai ter jeito, haverá bate-chapa”.

Para Assunção, o almoço de ontem apenas confirmou o que, em sua avaliação, todos já sabem no PT. “A maioria das forças está com Pinheiro – a DS, a AE, metade da CNB, a Reencantar, a 2 de Julho, todo mundo está de um lado só e são estas forças que controlam os (370) delegados que escolherão o candidato do PT a senador. Não haveria necessidade deste confronto”, completou.

Pelegrino, por sua vez, afirmou que sua desistência tratou-se da busca de um consenso dentro do partido. “Respeito muito Waldir, ele é um monstro sagrado da política baiana, mas ele é um nome já formado. Já foi governador e tudo. Acredito que agora é a hora de nós formarmos novas lideranças. É a hora de Pinheiro”, explicou.

O parlamentar afastou ainda a ideia de que desistiu do pleito por ter recebido a promessa de que seria o nome petista para as próximas eleições municipais, em 2012. “Isto foi um gesto meu pensando no partido. Mas claro que defendo o rodízio dentro da legenda e considero natural a candidatura em 2012. Mas o plano prioritário é a eleição de Dilma (Rousseff) e a reeleição de Wagner. Antes de 2012 tem 2010”.

Fonte: Tribuna da Bahia

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