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segunda-feira, dezembro 17, 2007

Softwares criam roupa sob medida

Programas de computador como o AutoCAD, capazes de realizar projetos virtuais em 3D, já viraram banalidade quando o assunto é arquitetura e engenharia. A novidade é que esse tipo de ferramenta eletrônica vem sendo cada vez mais usada para criar roupas, inclusive coleções inteiras de grifes famosas. Marcas como Levi's, Calvin Klein, Dolce & Gabana e Christian Dior já aderiram.
As duas maiores companhias que oferecem softwares em 3D para a indústria da moda são a americana Gerber Technology (Levi's, Sears) e a francesa Lectra (Calvin Klein, Dolce & Gabana, Christian Dior). Os preços dos aplicativos lá fora variam entre US$ 3 mil (R$ 5.380) e US$ 20 mil (R$ 35.880), dependendo do pacote. Os programas focam a criação de protótipos em 3D - incluindo manequins virtuais - e a produção de padronagens para tecidos, podendo interagir com máquinas e equipamentos utilizados na confecção.
Fast food, 'fast fashion'
Com os softwares, as grifes agilizam a produção e podem ter uma visão mais realística das coleções, antes de partirem para a prática. A diretora de software da Gerber Scientific, Holly Beum, diz que o uso de aplicativos em 3D na indústria da moda atende a diversas demandas, inclusive ao que ela chama de fast fashion, um trocadilho com fast food.
- Assim como acontece no ramo de alimentos, no mercado de vestuário o público jovem também exige produtos baratos e que estejam sempre na moda, cada vez mais efêmera. A demanda por rapidez e criatividade só aumenta - analisa Holly.
Apesar de já estar disponível no Brasil, a utilização da tecnologia 3D na indústria de roupas ainda não emplacou por aqui.
- Nossos principais programas em 3D se baseiam no sistema CAD/CAM, que envolve a interação entre softwares (CAD) e máquinas (CAM). Sua adoção requer modificação de maquinário e capacitação de profissionais na indústria - diz Nelson Júnior, gerente comercial da GGTech, empresa paulista que vende produtos da Gerber Technolology no Brasil.
Mercado brasileiro
Entre os clientes da GGTech estão grandes empresas brasileiras de vestuário. Muitas usam informática na produção de roupas desde 1984, quando os primeiros produtos da Gerber Technology, ainda sem a tecnologia 3D, chegaram ao Brasil. Até agora, nenhuma delas adotou a tecnologia virtual em 3D, o que deve acontecer a partir de 2008.
A fabricante francesa Lectra planeja utilizar seus aplicativos em 3D para produzir roupas virtuais no Second Life. Em março, a empresa lançou o Kaledo 3D Trend, programa desenvolvido em parceria com a Microsoft, compatível com o Windows Vista, que permite criar storyboards animados em 3D, com manequins virtuais, áudio e vídeo.
A Gerber Technology lançou o V-Stitcher, um módulo para o programa AccuMArk CAD, que permite que designers avaliem como uma peça de roupa ficará no corpo das clientes com manequins virtuais. A Lectra tem também o Modaris 3D Fit, que mostra o movimento da roupa. Pequenos fabricantes de roupas feitas à mão usam aplicativos mais simples, inclusive no Brasil.
Um dos softwares mais caros é o CM32 Professional, da Colour Matters International, vendido nos EUA por US$ 4.500 (R$ 8 mil), que oferece plug-ins para tricô e drapeado, além de um clipart e uma biblioteca de silhuetas. A Cad Cam Solutions oferece o FashinCAD, voltado para criação de padrões de tecidos, e custa US$ 1.200 (R$ 2.150). Bem mais em conta, o PatterMaker Deluxe, da PatternMaker, custa US$ 104 (R$ 186). A SnapFashum lançou uma biblioteca de silhuetas em forma de plug-in, que pode ser utilizada junto com o Adobe Illustrator.
Fonte; JB Online

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