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segunda-feira, novembro 12, 2007

PF inicia devassa em contas do rei do café

Vasconcelo Quadros
brasília. Solto no sábado por liminar do ministro Tourinho Neto, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o empresário Cleber Marques de Paiva disse ao seu advogado que está revoltado com a prisão e nega envolvimento com o grupo que, segundo a Polícia Federal, praticou fraude bilionária no Porto Seco Sul, em Varginha (MG), em sonegação fiscal, contrabando e descaminho na importação e exportação de mercadorias.
- Ele está indignado com a prisão e com os reflexos disso tudo nos empreendimentos que toca na região - afirmou o advogado Luiz Fernando Valadão, autor do habeas corpus que acabou resultando, por extensão, na libertação dos outros nove presos na Operação Roterdam, deflagrada na última quarta-feira.
O Porto Seco Sul volta a funcionar hoje. A Receita Federal começa esta semana uma devassa nas atividades da empresa de Cléber Paiva que detém a permissão para explorar a aduana.
Foram soltos também os três auditores da Receita, dois diretores da empresa de Paiva, a Armazéns Gerais Agrícolas Ltda, três despachantes e o engenheiro acusado de emitir laudos falsos de desembaraço.
Dono de um patrimônio estimado em cerca de US$ 500 milhões, Paiva comandava as operações de aduana no Porto Seco Sul, é o principal exportador de café da região e está investindo pesado num condomínio industrial nas imediações do aeroporto de Varginha. Seu advogado diz que a operação da polícia foi abusiva e garante que houve equívoco na interpretação de diálogos captados em grampos telefônicos.
- A Polícia Federal ouve as conversas, traduz sem fiscalizar o contexto do que foi dito e o juiz segue equivocadamente o que está no papel - diz o advogado.
Ele sustenta que a detenção foi desnecessária e critica também a prisão temporária que, segundo afirma, foi criada para funcionar como medida excepcional de restrição de liberdade, mas se transformou em regra e provoca a exposição de suspeitos. Segundo Valadão, o ministro que concedeu a liminar, Tourinho Neto, entendeu que a prisão foi ilegal e estendeu o benefício aos outros nove presos.
Fonte: JB Online

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