BRASÍLIA - A Caixa Econômica Federal anunciou ontem que vai ampliar a rede de lotéricas em 20% até julho de 2008. A decisão deve incluir cerca de 2 mil pontos à rede atual. Será a primeira ampliação desde o surgimento do escândalo envolvendo a GTech, empresa norte-americana que gerenciava o sistema de loterias do banco federal e é suspeita de tráfico de influência junto ao governo federal para renovação de contrato de R$ 700 milhões com o banco estatal. O caso derrubou o ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil e braço direito de José Dirceu, Waldomiro Diniz.
A expansão da rede de atendimento da Caixa será feita em duas etapas. Na primeira, serão instalados cerca de 2,5 mil novos terminais na rede existente, o que aumentará o parque em cerca de 10%. Com isso, as lotéricas passarão a ter 27,5 mil máquinas em operação. O gerente nacional de Canais Parceiros da Caixa, Antonio Carlos Barasuol, diz que os equipamentos devem ser instalados entre dezembro e janeiro.
Na segunda etapa, a Caixa quer abrir 2 mil novas lotéricas no Brasil. Para isso, serão feitos editais regionais que devem ser publicados até fevereiro. Barasuol acredita que os 2 mil novos pontos estarão funcionando até julho de 2008. Com a expansão, a rede de lotéricas deve chegar a 11 mil pontos de atendimento e 31 mil terminais em meados do próximo ano.
Barasuol explica que a expansão só foi possível porque a Caixa mudou de fornecedor para os serviços lotéricos em 2005, quando a GTech foi trocada pela Procomp. Desde então, o banco trocou todos os equipamentos e o sistema de processamento das loterias. "Tivemos de migrar e houve um processo de um ano para estabilização e melhoria do sistema. Terminamos isso em agosto do ano passado. Desde então, estamos analisando as condições da rede de atendimento", diz.
O investimento para a instalação dos novos terminais será da Procomp. Conforme o contrato assinado com a Caixa, o custo do equipamento é da empresa, que é remunerada com porcentual das operações realizadas em cada uma das máquinas.
Conforme o estudo da Caixa, há uma série de localidades que suportam novos pontos de atendimento. A avaliação foi feita com base no número de transações por equipamento. O caso mais grave é da cidade de Ferraz de Vasconcelos, na região leste da Grande São Paulo. O município de 180 mil habitantes conta apenas com uma lotérica.
Fonte: Tribuna da Imprensa
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